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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Voa avião!!!

Além de bonés por cima da orelha para os garotos, saias acima do umbigo para as garotas e calças coloridas para quem ainda não decidiu se é garoto ou garota, mais uma coisa está na moda: viagens de avião. Devido ao preço das passagens, concorrência no meio e o “upgrade” de classe da população brasileira, é cada dia mais comum viajar de avião. Eu, como não sou bobo nem nada, entrei na onda. E foi numa dessas pontes-aéreas que eu tive a epfania de que uma viagem de avião é igual a um jogo do Cruzeiro no brasileirão deste ano.

Primeiro, pensemos o seguinte: qualquer jogo do campeonato esta imerso em escândalos de arbitragem, compras de resultados, favorecimentos. Um caos. Muito parecido como uma tal de ANAC aí. Ainda estou decidindo se é mais difícil comprar ingresso para a arquibancada ou fizer check-in, se passar por uma revista da PM ou da federal, enfim... Com muito custo você entra no avião, ou no estádio. Uma espera interminável e na maioria das vezes atraso.

Mas vamos ao Cruzeiro. O time (e o vôo) é assim: trinta minutos de decolagem, o time pra cima, aventura, ganhando altitude. Aí sai o primeiro gol e o time entra em altitude de cruzeiro, propriamente dito. Seguem-se mais trinta minutos de calmaria, pasmaceira e tem até um intervalo para o lanche. Aí o time começa a descer, cair (de produção) praticamente, aterrissar. Até que toca o solo e termina o jogo. Ufa!!! Chegamos. Mais uma vitória suada, mais um vôo tranqüilo. Agora recomeça a fila, o caos, a correria. Achar a mala é como pegar a camisa que o centro-avante jogou para a torcida. O que realmente difere a aviação do jogo é que na aviação não “tem gol azul”, mas sim TAM, GOL, AZUL!