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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Gandaia

Depois de muito tempo em obra, trabalhando direto, às vezes mais de 8 horas por dia, a gente aprende que existe muito mais além do trabalho. Especialmente a cachaça. Às vezes, uma cachaça salva a semana, o mês e as risadas do DDS (que neste caso não é Diálogo Diário de Segurança, mas sim Diálogo Divertido Semanal.). A proximidade que viver em uma república traz é muito interessante. Na primeira semana, é todo o mundo sério e definimos limites para uma boa convivência. Na segunda semana, as primeiras brincadeiras e zoações vão surgindo como que do nada... e aí já é hora da primeira cachaçada!!!

A primeira cachaçada não tem cachaça, só um pouco de cerveja. É onde se separam os homens das crianças. No grupo dos homens, ficamos Gegeu, Loreta, Pancinha. e eu. No grupo das crianças, o Capitão, Polete e o Japonês... e até hoje permanecem neste grupo. Normalmente as pessoas se comportam, pois ainda a convivência é nova. Ainda não rola churrasco. Apenas um macarrãozinho e um joguinho de peteca pra queimar as calorias. Todo o mundo vai dormir às 10 porque no outro dia, como diria o meu pai JO... é dia de branco.

A segunda cachaçada sim, essa é da boa. Churras, cachaça do Raiz, truco e jogo na TV. As pessoas já começam a perder a linha. Zé Goza derrubou o Gegeu, que aos 15 do primeiro tempo começou a trucar na mão de dez. Só pra que vocês imaginem o que aconteceu, 20 minutos antes ele tinha falado que um dos sintomas de que ele está muito tonto é quando ele truca na mão de dez. "Guenta aí que vou no banheiro rapidinho!!!" Numca mais voltou. Tomamos mais uma e fomos embora Polete e eu. Num é que o viado inventa de encher o reservatório de água do carro nessa hora? E eu, meio tonto, meio tonto (argumento matemático pra totalmente tonto) olho pra chave na ignição, deito no banco do carona, passo marcha ré e vou soltando a embreagem com a mão... o carro começa a descer. Infelizmente a rampa da garagem da casa amarela é gigantesca e muito inclinada... ou seja, o carro foi embora de uma vez! No susto, soltei a embreagem e o carro morreu, aí eu puxei o freio de mão. Nota mental: Nunca tente utilizar os pedais de um carro ligado em um morro íngreme com as mãos.

Com o passar do tempo a turma vai aumentando e no terceiro churrasco, já começa a beber cachaça sem oxigênio. Isso aí é sinônimo de  PT! Depois de tomar cachaça assim, Loreta disse sabiamente: "cs dos ca zens ki" que no frigir dos ovos significa "Vocês dois (Shrek e eu) no carro é duzentos quilos." Dizem que no outro dia, Raul e Juca ficaram perguntando pro Loreta (ele faz luzes!) porque os havia chamado na noite anterior. Coitada da Maria!!! As próximas vítimas do alcool fomos o Pancinha, uns clientes, eu (não lembro então não aconteceu!). O Sebastian que na volta de Lafaiete clamou pela mãe e não conseguia sequer completar um xingamento enquanto o Mafalda voava por cima dos quebra-molas. Enfim... moral da história... não tem!!! Não façam isso em casa, e muito menos em obra... algo pode sair engraçado!

terça-feira, 7 de junho de 2011

De volta para o futuro

Ele voltou... o boêmio voltou novamente!!! Só pra dizer que assim que eu conseguir pegar os textos que eu digitei no celular postarei duas bobagens antigas e espero voltar a postar novas bobagens uma vez por semana. Nova cidade, novos colegas de trabalho malucos... e um frio que Deus dá!!! A dieta da Gabriela e as peladas de terça e quinta... novos testes de IO e o dedo erótico do pessoal da montadora!!! Tem muita coisa engraçada para contar, só não sei quando vou poder... pra variar, estou trabalhando demais. 

Só pra nos divertir, vou postar uma música que ouvi outro dia e ri sozinho:


Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...
Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela...

Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...
Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente...

Toco a vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer...
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher...

O passado de volta
Num semblante de mulher...