Páginas

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ereções 2010

Pronto! O Brasil entregou os pontos! Ou melhor, São Paulo que outrora foi berço da revolução constitucionalista de 32, e cá entre nós adora dar nomes de avenidas em homenagem à esta guerra, entregou os pontos pelo Brasil, afinal, depois de Clodovil, o Cãozinho dos teclados, Paulo Maluf... resolveram eleger o Tiririca. Eu adoraria fazer volteios dizendo “é isso mesmo, TIRIRICA!!!”, mas todo o mundo já sabe que ele foi eleito para deputado federal como mais votado do país e um dos mais votados de todos os tempos. Eu diria que isso é realmente uma palhaçada.

Como este Blog que quase vos fala é basicamente para rirmos do mundo, aí vai a piada: Ele está sendo acusado de ser analfabeto.Ora, num país de 19 milhões de analfabetos e no qual o analfabetismo funcional atinge 68% da população, será o representante ideal para São Paulo no congresso nacional. Quero ver algum paulista dizer que os governantes são a cara do seu povo. Eita povinho feio. A sorte é que agora os outros “federais” vão sofrer como nós, afinal diga-me com que andas... É de rir, os ladrõezinhos com notas de cem na cueca e um palhaço de piruca e chapéu, logo na bancada ao lado.

Ainda na onda da política, a propaganda eleitoral deixou de ser um momento chaaaaaato entre o jornal e a novela e passou a ser um programa de entretenimento da família, divertimento e muitas risadas:

- Vote com prazer: 1969 (desenove meeeeeeeeeeeeia nove) . Pensei... Vamo votá nas puta, já que nos fi num deu em nada!! (Meu pensamento é em minerês assim mês) Piadinha batida. Mas logo veio outra: Já que é pra se f**** que seja com alguém que entende do assunto. Aí sim, piada feita. Alguém aí já ouviu a expressão “Zona Eleitoral”?

- Maguila: Chega de palhaçada, política é coisa séria. Porrada neles!! (A vá!)

Bem. Rolou de tudo, até um simpático velhinho de quem não me lembro o nome que prometia uma virada de 360 graus, e assim como na eleição, a gente sabe bem onde isto vai dar!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Voa avião!!!

Além de bonés por cima da orelha para os garotos, saias acima do umbigo para as garotas e calças coloridas para quem ainda não decidiu se é garoto ou garota, mais uma coisa está na moda: viagens de avião. Devido ao preço das passagens, concorrência no meio e o “upgrade” de classe da população brasileira, é cada dia mais comum viajar de avião. Eu, como não sou bobo nem nada, entrei na onda. E foi numa dessas pontes-aéreas que eu tive a epfania de que uma viagem de avião é igual a um jogo do Cruzeiro no brasileirão deste ano.

Primeiro, pensemos o seguinte: qualquer jogo do campeonato esta imerso em escândalos de arbitragem, compras de resultados, favorecimentos. Um caos. Muito parecido como uma tal de ANAC aí. Ainda estou decidindo se é mais difícil comprar ingresso para a arquibancada ou fizer check-in, se passar por uma revista da PM ou da federal, enfim... Com muito custo você entra no avião, ou no estádio. Uma espera interminável e na maioria das vezes atraso.

Mas vamos ao Cruzeiro. O time (e o vôo) é assim: trinta minutos de decolagem, o time pra cima, aventura, ganhando altitude. Aí sai o primeiro gol e o time entra em altitude de cruzeiro, propriamente dito. Seguem-se mais trinta minutos de calmaria, pasmaceira e tem até um intervalo para o lanche. Aí o time começa a descer, cair (de produção) praticamente, aterrissar. Até que toca o solo e termina o jogo. Ufa!!! Chegamos. Mais uma vitória suada, mais um vôo tranqüilo. Agora recomeça a fila, o caos, a correria. Achar a mala é como pegar a camisa que o centro-avante jogou para a torcida. O que realmente difere a aviação do jogo é que na aviação não “tem gol azul”, mas sim TAM, GOL, AZUL!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Super

Depois de uma conversa agradável pelo telefone a noite passada e graças ao meu pensamento constante de que o mundo está perdido, cheguei a conclusão da existência de um personagem pitoresco. Um herói que resiste a toda esta imundice dos dias atuais: o supernamorado.
É fácil entender esta espécie curiosa e rara apenas estudando alguns de seus superpoderes, no entanto é dificil entender os motivos da sua existência neste planeta, já que não se sabe como surgem e porque ficam entre nós pois como nas histórias em quadrinhos, há sempre quem duvide da boa fé dos heróis.
São facilmente identificáveis no meio da multidão, não por usarem cueca por cima da calça mas por uma cara de bobo caracteristica, voz de bebê e um certo jeito feminino de escolher roupas. Seus poderes mais comuns são:
Indestrutibilidade - não ficam doentes nem se machucam, especialmente se a namorada esta doente.
Superforça - carregam bagagens de fim de semana (aproximadamente 102 peças de roupa e muitos sapatos) e dizem que está leve. Os que possuem o poder de contar piadas engraçadas fazem rosca direta com as malas no lugar dos alteres.
Resitência mental - resistem a poderes de controle mental aplicados por vilões do mesmo sexo (disfarçados de amigos e colegas de trabalho) do tipo jogarbolanofimdesemana ou bardepoisdotrabalho, e do sexo oposto tipo umasaidinhaprajantar. Ainda são um pouco vulneráveis ao poder umatransadinhacasual.
Vôo - muito comum a supernamorados que moram longe das namoradas. Quando não voam percorrem longas distancias por terra mas em alta velocidade.
Visão de raio-x (o meu favorito) - frequentemente conseguem ver suas namoradas sem roupa. Em alguns casos vêem até mesmo seus órgãos internos.
Enfim... um tipo diferente de herói mas que vem salvando donzelas de cantadas sem noção, mas que depois de salvas já não são tão donzelas assim. Seu arqui-inimigo é o Incrível Ricardão que possui o superpoder de teletransporte, que o faz, além de estar sempre no lugar certo e na hora certa (ou errada, dependendo de que lado você está) para literalmente agarrar a vitima e desparecer instantaneamente por janelas e guarda-roupas.
Talvez por esta vantagem do Incrivel Ricardão  é que o supernamorado esteja abandonando o posto e é iminente o surgimento de um novo herói no coração das mocinhas: o Capitão Solteiro. Seus poderes são apenas dois: "one-touch seduction" e "whole day erection", assim mesmo, em inglês como são as coisas modernas.

domingo, 4 de julho de 2010

Copa do Mundo

Acabou a copa do mundo pelo menos para nós. Ainda nos restava torcer contra a Argentina, mas agora o Maradona nos tirou este último gosto e sobrou apenas aos descendentes de alemães, holandeses, uruguaios e espanhóis, torcer para as seleções dos seus ancestrais. A nós, brasileiros da Silva, sobrou colocar em prática a arte intrínseca em cada coração após a derrota: Procurar um culpado. Um culpado pela má fase, um culpado pela derrota, um culpado por aquela  bola na trave que mudaria a história da partida. 

Há quem culpe o Dunga, o Felipe Melo, o Kaká... até o Mick Jagger! Mas eu sei bem de quem é a culpa e ninguém mais sabe. É, relembrando o Veríssimo, a única coisa que difere o sexo do futebol: O sexo não é organizado pela CBF. A culpada é a CBF. Mas, se a seleção brasileira não fosse organizada pela CBF, e sim por nós, perderíamos esta mania de tentar achar um culpado para a derrota e perderíamos menos tempo e criatividade fazendo piadas sobre o assunto, como essa dos anões.

Então quem? Quem, em sã consciência, aceitaria o ingrato desafio de carregar toda a culpa de uma derrota com pelo menos onze culpados? Voltemos à nossas derrotas diárias às quais não temos a tendência de culpar alguém, pelo menos de imediato, pois a culpa é diretamente nossa. Se um assessor parlamentar, popularmente conhecido como "ASPONE", leva propina na cueca, se o senado aprova um aumento absurdo para cargos públicos ocupados por indicação, de quem é a culpa? Enchentes no nordeste e onde estão o presidente, governador e prefeitos? Provavelmente em algum iate perdido na regata do diretor da BP. 

Nessas horas, não estamos preocupados em procurar culpados, apenas interessados em nos livrar da nossa própria culpa, que assumimos através de um número no nosso título de eleitor. E claro, para que não nos sintamos culpados pelos nossos próprios erros na hora de nomear nossos representantes, acabamos esquecendo e daí a quatro anos votamos nos mesmos deputados, senadores, prefeitos que nos tiraram o sono no último mandato. Então a solução para a seleção brasileira é simples: Eleições diretas para técnico, já!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cadê as aventuras?

Acontece alguma coisa pelo amor de Deeeeeeus!!!! O que aconteceu de aventura nestas duas semanas foi tão aventureiro que eu esqueci o que foi!!!! Só ando frequentando lugares tranquilos, da paz, quando eu pedi pra ser feliz eu queria continuar tendo aventuras também... nenhum acidentezinho, escapada da morte, naaaaaaaaaada!!! O máximo que aconteceu foi um motorista que deu uma rabeada num ônibus de linha comigo, Karê e duas drogadinhas de rua que tinham pulado a roleta... mas (eu diria que até infelizmente) não capotou e eu não voei pela janela. Acho que melhor assim!!!! Meu blog vai falir!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Gringos, frases e elas

Já era sexta-feira e eu estava achando que não ia acontecer nada de engraçado para postar no blog, quando de repente o Vandecão, que saiu do Rio Grande mas o Rio Grande não saiu dele, Sãopaulino e Colorado ao mesmo tempo pede para o estagiário me ajudar a achar a empresa de ônibus na belíssima cidade de Itaguaí: "Vai lá estágio, ajuda o Cruzeirense (no caso eu) a achar o ônibus, porquê (por quê, sei lá) os Sãopaulinos se viram muito mais que os Cruzeirenses!!". A resposta estava na ponta da língua: "É mesmo... quando você pede um sãopaulino para se virar ele pergunta: De ladinho ou de costas mesmo? Como se vira bem..."

Fui na rodoviária de Itaguaí, à propósito, para enfim conhecer a bagunça mais bagunçada do planeta, do universo, eu diria até da Bahia... aliás, do Rio: A Central do Brasil. Famosa no Brasil e no mundo por causa daquele filme lá, parece que foi reformada recentemente, mas acho o saguão principal. Onde ficam os ônibus, é uma mistura de laranja podre, carne velha, cobertores sujos e aquelas havaianas de palma branca desgastada e suja, e tem até alguns ônibus também. Na parte dos trens, onde tem um relojão gigante o difícil é só achar alguma coisa, e perder algo do tamanho de um trem é complicado.

A parte boa é que eu fui numa festa organizada pela Fifa que eu duvido alguém falar o nome com a boca cheia de farofa: "Fifa Fun Fest". Tinha mais gringo que gente e um chopp de nada custava 5 reais. E num é verdade que esse tal de americano e inglês existe mesmo? Num é que eles pintam a cara de bandeira mesmo? Mas também tinham as francesinhas lá... e a gracinha da moça da dança dos famosos estava passeando na praia... que triste.

Ainda no meio de uma cidade que não é nem de longe a que eu mais vou, qual a probabilidade de eu encontrar, numa praia, Lelê, uma caloura minha que mora em São Paulo e estava a passeio no Rio? Como diria Dedé, 50%. Ou encontro ou não encontro. Encontrei! Mas na verdade esta probabilidade é muito menor que isto, acho! Mundo pequeno.




terça-feira, 8 de junho de 2010

Presença de Annita

Realmente poucas coisas me deixam mais feliz que um bom churrasco com a galera da Diagonal... e num é que uma delas foi me visitar láááááá em São Paulo no feriadão? Pois é, recebi a ilustre visita da Karê... Eu adoraria dizer algumas coisas, mas não estou aqui para isto... então, como diria a minha professora de Português do segundo grau... "Vamos aê, vamos aê!!!"
Fomos no parque do Ibirapuera, na Santa Efigênia/Cracolândia, Galeria do Rock ver umas tatoos, na 25, no mercadão e no museu do Ipiranga às margens plácidas.

Veja que doido... estreei meu GPS para ir no museu do Ipiranga, e não é que o negócio funciona mesmo? É só digitar o destino que o bicho te leva pro lugar certinho. Pena que nós fomos de ônibus, e o teste foi só por testar mesmo.

Viemos pro Rio na segunda para trabalhar, trabalhar, trabalhar (depois de um feriadão show de bola igual a este nem reclamo) mas o fato é que eu fui pegar o Space Fox na Dutra para descansar o Vandeco, e o filho da p*** do câmbio do carro tem alguns pontos que a marcha não entra nem a pau... ai, fui ultrapassar uma carreta, ela até tava devagar, e eu atrás de terceira, botei de lado e quando eu cheguei na metade dela e vinha vindo um caminhão do outro lado o carro pediu quarta.... não entrou! Pensei comigo: Fudeu!!! Eu não sei nadar, metade aqui não sabe nadar... O Vanderlei mudava de cor como se fosse um camaleão. A sorte é que eu estava embalado (te ter embalo e não embalagem), consegui voltar para a faixa da direita na frente da carreta, emendei uma quinta e fomos que fomos.... quase morri, literalmente!

Tristeza...


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Noivas, motos e uns óculos maneiros

Como todo o mundo está careca de saber, casamento não tem como dar certo mesmo. É uma instituição fadada ao desaparecimento e olha que eu passei bem perto não faz pouco tempo. Ou como diria alguém que não me lembro: “Antigamente os sacrifícios se faziam no altar, hoje o costume permanece.” Eu estou falando isso não pelos inúmeros casamentos que eu vi e vejo, mas sim porque se realmente fosse bom, não precisava de testemunhas.

Deixando de lugares comuns, vamos ao que interessa. Fui a Santos (Charlie Brown!!) enforcar o Alberto Roberto, um dos moradores da grande Diagonal que completa 10 anos este ano. É... o cara casou. Não conhecia ninguém, então fui com uns amigos de faculdade dele que moram em São Paulo. Uns caras muito bons e não coincidentemente engenheiros.

Estávamos nós, saindo do casamento do Alb. Rob. Lá pela meia noite... e eu (o GPS humano) devo ter indicado uma entrada errada ou algo assim... só o motorista estava são. O carona dormia que até babava e o outro vomitava pelo vidro traseiro direito. Quando de repente, ao passar por um cruzamento totalmente sem sinalização veio uma motoca e TUM!!! (Barulho da motoca batendo na porta do meu lado do carro, onde meu braço esquerdo pendia...) O cara da moto nem arranhar se arranhou, mas logo pegou o rádio, aqueles da propaganda na TV, e chamou seus “amigos”.

O lugar era tão feio e tão perdido no meio de Santos, que o medo maior foi ser assaltado, seqüestrado ou até ser chamado de atleticano. No meio da discussão pula um “mano” pra cima de mim dizendo que eu estava cheio de “marra” (seja lá o que for isso)! Na hora me deu uma vontade de partir pra cima de um X-Tudo cheio de maionese, porque a fome já batia, mas preferi tentar explicar que eu só queria saber se o motoqueiro tinha machucado. Chamamos a polícia que registrou o boletim de ocorrência, fomos embora sãos e salvos. Ninguém se machucou e ninguém foi chamado de atleticano, mas bem que eu pensei em dizer pro motoqueiro quando ele reclamava de estar acabando de sair do trabalho quando tudo aconteceu: “Quem mandou não estudar?!”

Ah é... os óculos maneiros:






domingo, 23 de maio de 2010

Várias variáveis

Domingo... to tentando achar ânimo pra postar. Acho que não tenho. Foda-se! A minha maior aventura foi transgredir os 10 mandamentos... aqueles que o Moisés trouxe... do monte Sinai... e num sei o que. Depois de uma semana beleza, vieram as pragas... fumo (que é o contrário de vortemo) na virada cultural aqui no centro de São Paulo e aconteceu o pior... eu fui embora antes das 6 da manhã! Sabiamente, diga0se de passagem, porque a muvuca, a quantidade de viado (a bicha, não o bicho) e de "mano" que havia na rua, não é brincadeira. O estágio ficou... melhoras garoto!

Domingo de dia foi bom, fui no show da Pitty logo que acordei, e a primeira cerveja que eu tomei neste dia foi a mais difícil de descer que eu já tomei em toda a minha existência. Mas tomei... e o show foi legal exceto pelo fato de que no meio do empura-empura o cara tem a coragem de olhar no seu olho e dizer: "Dá uma licencinha por favor!" Ô vontade de mandar pra tonga da mironga do caburetê (esta foi do show do Toquinho mais tarde!).

Então, coisa chata é sair do serviço, direto pro bar, depois direto pro estádio, descer no meio da torcida adversária, caminhar entre os torcedores tricolores (só pra rimar) e sair para urinar num beco que mais parecia uma boca de fumo, ser revistado atá a alma pelo alemão e ainda o juizão e o Cruzeirão aprontarem comigo... vamo jogar bola galera!

Poucas coisas me deixam puto da vida. Muito poucas mesmo, mas depois de não trabalhar na quinta para ir numa feira de tecnologia na zona norte (onde tudo acontece) é pegar o metrô e ainda dar de cara com um palhaço igual aquele... que palhaço "véi". Ainda tentei tirar uma foto daquele nariz vermelho, cara branca e chapéu engraçado, mas o que mais me chamou a atenção foram os sapatos... palhaçada, "meo"... Achei até que era um dos amigos do Du. Deu vontade de gritar: "O PALHAÇO!!", mas ia ser uma palhaçada!

Contar as aventuras desta semana é injustiça, porque eu posso correr o risco de esquecer alguma, mas fora os comentários da Iara comprovando que ela fala "bá", eu acho que não esqueci de nada.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A volta do Boemio

Fiquei uns dias sem postar. Estou meio ocupado e o meu vizinho cortou minha internet. Então tenho que postar do serviço... e aí complica, porque serviço é para trabalhar, já que eu não sou funcionário público (essa é para você, Dedé!) que conta até dez assim: Áz, dois, três...

Aí vão alguns comentários sobre algumas músicas que os mais chegados já ouviram (que me desculpem os autores mas pensar um pouco antes de escrever deve fazer bem. Confesso que não sei exatamente, também):

1-"nos nossos olhos tudo que já vimos foi vertigem", do Aurélio (o Buarque de Holanda, não eu!), Vertigem: s.f. Sensação de falta de equilíbrio no espaço, que faz parecer ao indivíduo girarem todos os objetos à sua volta. &151; É como ter a cabeça oca, a sensação que precede o desmaio. A pessoa cambaleia ou cai ao chão. Sendo assim, está claro que ele quis dizer "miragem": Fenômeno óptico próprio dos países quentes. &151; Em algumas ocasiões, quando se dirige no verão, vê-se algo, à frente na estrada, parecendo uma poça distante de água. Que sim é a ilusão à qual se refere no resto da música. Além de soar muito melhor, faz sentido.

2- "voou pro infinito, parecendo borboletas no jardim". Como diria a Iara: Bá! Borboletas voando pro infinito? Fisicamente impossível e biologicamente inviável (vide o artigo dos bichos de luz na Mystical Letters). Buzz Lightyear, sim, voa ao infinito... e além.

3- "não sei dizer o que mudou, mas nada está igual". Esta é a pior! Vai estudar lógica, meu querido! Diz-se que nada está igual, e ainda não sabe o que mudou te digo: TUDO! Esta ta na cara, e eu poderia por na prova dos meus antigos alunos de eletrônica digital que até eles acertariam...

4-"borboletas sempre voltam". Negativo! Boomerangs sempre voltam, basta ver o desenho do Mikey, naqueles episódios em que o narrador ensina o Pateta a praticar alguns esportes. Lá explica direitinho como o Boomerang volta, e não tem nada a ver com o que uma borboleta faz.

Onde está a aventura nisto? Pra escrever tanta merda só na privada mesmo! E nem foi com o note no colo, como Ktá faz...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Chefe é chefe

Geeeeeeente... desculpa o atraso no post aí. A culpa foi do meu chefe... fiquei até as 23:00h no serviço ontem, e inclusive estou chamando meu chefe agora só de "boss"!! Por quê? Porquê o "boss" tá sempre nervoso, o "boss" tá sempre preocupado, o "boss" tá me fazendo trabalhar muito. Tô muito preocupado inclusive, pois tenho achado o "boss" tão triste. O "boss" tinha medo de o trabalho não andar, mas o "boss" tá feliz agora que tá tudo terminando.

Estava eu, na maravilhosa praia de Muriqui curtindo uma cervejinha e com o estagiário de motorista da rodada, quando de repente vejo um tumulto. Tumulto é normal, mas entre adolescentes? Entre meninas de 12 anos que gritam e saem na unha uma com a outra? Achei muito esquisito... o que pode acontecer de tão ruim na vida de uma menina de 12 anos pra ela sair no braço com outra, tão feia quanto ela? E aí o mais engraçado... um cara, de mais ou menos 16 anos falou alguma coisa que outro cara (marombado, né?!) entendeu que esse primeiro cara queria bater na menina que tava brigando. Complicado??? O Cara se emputeceu e tirou a camisa... pra quê??? Guerra de cecê!!!

Entramos numa festa, que era à fantasia... só tinham 3 pessoas fantasiadas e uma delas não era eu! Uma capetinha, uma tigresa e uma bruxa... eu detesto funk... mas a tigresa dançando era algo de extraordinário! Pior que era feia também... E a festa virou um baile funk!!! Foi ai que eu descobri a pior frase de todos os tempos pra se por numa música: "dou meu c* de cabeça pra baixo". Sim... tem isso numa música... num funk!!! Agora o mundo tá perdido.

Pra complementar, o estagiário vai começar um novo empreendimento. Vai produzir um filme pornô que vai chamar "Milfs in Rio" e a capa vai ter uma tatuagem que a gente viu numa bunda (chamado de popozão) lá em Ipanema: "100% carioca". Show! Estamos negociando meu cachê para atuar no filme!

ps.: Desculpa pelas baixarias desta semana, mas aventureiro que se preze, vê de tudo!




segunda-feira, 19 de abril de 2010

Calmaria

Pela primeira vez desde que eu me mudei pra São Paulo passei uma semana inteira sem aventuras... o que é bom para um pai de família, mas não para um adolescente tardio como eu. Aconteceram alguma coisas interessantes, como os primeiros preparativos para a comemoração dos 10 anos da Diagonal, eu ter visto a versão bizarra (do planeta Bizarro) da Yoko Ono, a minha primeira ponte aérea, a minha terceira posta em marcha e pegar minha carteira de motorista definitiva (não disse que eu era um adolescente tardio???)... mas nada que mereça destaque. Então... para não tomar o tempo de todos e como eu não quero que ninguém saia daqui sem uma risada, termino por aqui, mas ai vai a piadinha:

-"Você sabe o que fazer quando vê um argentino se afogando?"
-"Não!"
-"Ótimo"

É esperar, e rezar para que depois da calmaria venha a tempestade!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pose, sofrimento e cura!

Vááárias aventuras esta semana me limitam na quantidade de palavras pra cada uma delas... Começamos com uma rapidinha do Vandeco, que do alto da sua seriedade gaúcha veio nos cobrar resultados do sistema que estamos implantando, dizendo: "Preciso de uma posição sobre o servidor para dar para o chefe!" Eu e minha imaginação fértil entramos em conflito e o que sobrou de resposta foi: "Pelo tamanho do servidor, e a julgar por onde ele está, a melhor posição pra você dar pro chefe, vovô, é de quatro.".

O outro caso é o lado trágico das chuvas no Rio de Janeiro. Todo o mundo viu o que aconteceu e presto aqui minha solidariedade. Massss... merdas acontecem e comigo também aconteceu. Em Itacuruçá, pouca desgraça é bobagem, e além de enfrentar uma chuva infinita, ainda acabou a luz na cidade toda. O restaurante do kakau (de sempre) estava aberto e iluminado à luz de velas. Pedi peixe.

"No escurinho do banheiro
não foi bem o que eu quis
ardia o meu c*** inteiro
mas o que foi q eu fiz?"

"Pensa bem se você quer
comer um peixinho
com uma pimenta da peste
vou te dar um toquinho"

"Uma pingadinha bastou,
mas se a mão você errou
peça pra acender as luzes, cruzes
q mer***
q mer***
q mer***!!!"

Moral da história... se você pensa que pode comer peixe com pimenta num restaurante só à luz de velas, você está errado!

Este fim de semana eu estava com uma saudade da minha época de estudante. Não estou mais... me curei. Viçosaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quaseventura

Com um dia de atraso ai vamos nós. Acho que realizei o sonho de todo o engenheiro eletricista. Vi um raio de perto! Bom, não muito perto, claro. Caso contrário eu não estaria contando esta semi-aventura! Só foi o tempo de ver um clarão gigante e tentar me proteger. Uns franceses da mesa ao lado gritaram histéricamente alguma coisa que não pude identificar mas com certeza era algo beeeeem gay tipo: "Socoooorro!", "Meu Deus" ou "Minha nossa senhora da bicicletinha", já que macho que é macho não grita, no máximo fala com uma voz grave: "Puta que pariu!", "Se eu pego o filho da puta que mandou esse raio...", ou como diria o tio do estagiário: "São Pedro tá é de fogo!". O fato é que o raio deve ter queimado um carioca a uns 50 metros do restaurante do Kakau, onde eu estava jantando.

Como todo cientista que se preze, quis imediatamente fazer uma experiência sobre o que em física se chama "O Poder das Pontas" com aquela tempestade: "Segura aí, estágio, esta faca e levanta o braço o máximo que você conseguir". Para o meu azar e para a sorte do estagiário a experiência falhou. Aposto que se fosse eu que estivesse segurando a faca, São Pedro ia acertar.

Agora pensando, acho que o raio caiu naquela macumba que a gente chutou no outro dia!

domingo, 28 de março de 2010

Máventura

Mais uma obra, mais um trabalho fora de casa. Estamos desta vez na cidade do Rio de Janeiro... tá bom, estamos na cidade de Itacuruçá, estado do Rio. Cidade pacata, com uma marina e nada mais. O que eu posso dizer se meu chefe não quer ficar na Barra para não pegar trânsito na avenida Brasil (ainda mais que eu já falei mal dele semana passada e caí na bobeira de contar)? Rá, mas esta semana foi recheada de coisas legais ou como diria o estagiário: "Aí sim fomos surpreendidos novamente!".

Estava eu, saindo para jantar no restaurante do Kakau, quando me deparei com um casal do lado de fora, a uns 30 metros de distância. A mulher esbravejava e fazia gestos com os braços. Achei que o cara ia apanhar, mas... peraí... a mulher estava brigando com o poste??? Que pouco comum (para não dizer esquisito mesmo)! Quando fui mais adiante percebi... a mulher estava era fazendo um despacho! Macumba! Caraaaaaaai véééééiii... o mar abriu no meio vééééiii! Não, não... mentira. Mas ela gritava e se sacudia tanto que eu achei que o espírito já tinha até baixado.

Foi então que comecei a refletir sobre as diferenças culturais. Em Minas, a macumba (não que eu já tenha feito) é feita com vela preta, galinha preta e cachaça. No rio eu um peixinho ixperto, cerverjinha brahma e azeitona preta. Azeitona? Ah... a vela era branca! Dá uma olhada ai:


Será que alma carioca é assim, que nem os cariocas vivos?
Que nem relógio? Cheios das nove horas.
Que nem ave Maria? Cheios de graça.
Que nem mar? Cheios de onda.
Que nem trilho? Cheios de trem.
Não sei, sei que o espírito gostou, afinal quando voltamos do jantar, o peixe do despacho já tinha sido comido. Dois dias depois, fomos jantar novamente, mas dessa vez eu e o Davisola (mistura de Davi com boiola) voltamos muito bêbados de uma cachaça de 5 reais o litro. "Davi, vamo dar uma bica nesse despacho?" pfff Bêbado tem cada idéia!

domingo, 21 de março de 2010

Semventura

Detesto fins de semana sem aventuras, mas este foi assim... trabalhei no sábado e viajarei na segunda, o que quer dizer que achei a desculpa certa pra não fazer nada no domingo. Aventura mesmo, só "sapassado" (sábado passado em meinerês) no "niver" (aniversário em paulistês e em viadês, o que não é coincidência) da Pam, num lugar onde só tocava sertanejo (quer maior aventura que essa?) e onde eu mandei duas advogadas pra um lugar que elas conhecem bem. Já é a segunda vez que eu arrisco ir pra cadeia por demonstrar meu "amor" por advogados... a primeira foi com com um "hadouken"!

Como eu trabalhei no fim de semana, então acho melhor apresentar o pessoal do serviço e, como diria o Vandeco, a nossa vidinha de corno! Como em qualquer corporação, empresa, família, ajuntamento, agremiação, etc, começo pelos chefes. São 3: Senhor Bourns, Magneto e Mr. Bean. Para a minha felicidade eles são os donos (e talvez por isso quero deixar bem claro que eu gosto de todos!) da empresa e meus chefes diretos. Pra completar o time do pessoal de administração junto com o Burns e o Magneto, temos o "meu jovem" José de Camargo, que não é o cantor, com seus 153 anos mas com corpinho de 152. Já na engenharia, além do Mr. Bean e seus 20Kg a mais, temos o Astolfo Dido (adorei o apelido), o Vovô (que é o Vandeco supracitado e o maior CDF de Pelotas que eu já vi na minha vida, tchê), o Davi, estagiário mais irresponsável do mundo e talvez por isso grande companheiro de aventuras e que terá várias histórias reveladas aqui, e eu: O lindinho da mamãe, o espertão do papai e o chamex da eterna diagonal que me ensinou a ter aventuras.

Ah... antes que eu me esqueça:



domingo, 14 de março de 2010

Desventura

Vou começar esse blog das minhas aventuras na capital paulista sem uma aventura... Bom, sou mineiro de nascença e coração, cruzeirense e andarilho como ninguém. Vim parar em São Paulo pra trabalhar e aí descobri que em Sampa, acontecem as coisas mais pitorescas do Brasil. Este blog é pra eu compartilhar minhas histórias, minhas aventuras pelo país, pra gente rir dos acontecimentos e parar pra pensar um pouco em como é a vida de um cara que sai por aí. Sempre que tiver fotos dos lugares ou das coisas que acontecem comigo e com os outros.

Vamos aos fatos... tive a idéia de fazer esse blog foi este fim de semana, quando saía do supermercado aqui perto de casa, no largo do arouche num dia normal como outro qualquer, e dei de cara com aqueles caras peladões que andam de bicicleta gritando "Não fique ai parado, vem pedalar pelado!". Achei muito engraçado e vi uns peitinhos, mas eles passaram e eu segui minha vida... De repente passa um carro da polícia na direção dos peladões a toda velocidade com a sirene ligada e com as armas pra fora (as armas de fogo!). Nada como começar o dia com gente pelada numa perseguição policial!